Nada como o natural


Em meio a tantos enlatados, empacotados (nosso querido Club Social de cada dia) e congelados, alimentos naturais passaram a se tornar quase que uma raridade, porque a rotina das pessoas - principalmente aquelas que vivem em cidades grandes - de tão corridas, não permite que elas tenham tempo para preparar suas próprias refeições.  Uma das consequências disso é que elas preferem alimentos industrializados e também os famosos fast-foods em detrimento das coisas mais naturais. Um exemplo: é bem mais fácil pegar um suco de caixinha na geladeira do que prepará-lo, não é?

Daí que vem o interesse das marcas de contemplar essa demanda por produtos mais naturais, ou pelo menos que pareçam ser mais naturais. Tudo bem, podemos até não seguir religiosamente às regras de pouco sódio e zero gordura trans, mas temos que confessar: estamos muito mais informados e atentos às calorias e açúcares que nossos pais e avós.

 Trouxe aqui dois exemplos que tiveram essa iniciativa de maneiras distintas: a Coca-Cola (com o famoso Laranja Caseira, que, apesar do nome, não é tão caseira assim, pois continua sendo um produto industrializado) e a marca Camp, com uma ideia inovadora do conceito de "naturalidade".

A mais recente, a iniciativa da Camp, foi realizada a partir desse conceito. A idéia deles foi fazer um molde no formato de caixinha para ser colocado nas frutas enquanto elas cresciam. O resultado: as frutas ficavam no formato da caixinha da Camp, o que reforça a idéia de que os nectares dessa marca são naturais, como se fossem as próprias frutas. Vale a pena conferir o case deles:

A segunda referência que tomo para falar dessa tendência de "recuperar" a idéia do natural é a da famosa Laranja Caseira, que tentou resgatar o conceito por meio de vários aspectos do suco, a exemplo dos gominhos de laranja, do uso do xadrez (branco e laranja) e  da própria propaganda veiculada na televisão. Todos eles reforçam e dialogam com o conceito de "natural", de "caseiro" e até de "família" e de aconchego do lar, esse último por minha conta. Confiram o case e atentem para o sucesso da campanha:http://vimeo.com/23017763

Por Isabela Guimarães 

(Mais) Logos parecidas

O filme Drive é o típico filme de ação de Hollywood, onde o personagem principal tem um emprego legal (duble de filmes de ação!) e entra para o crime, para ganhar dinheiro. O filme me lembrou do game GTA Vice City, onde o jogador entra na pele de Tommy Vercetty, um ex-presidiário que precisa reconstruir sua vida, e ganhar dinheiro com o crime, para pagar uma dívida com a máfia. E não é apenas o enredo que guarda consideráveis semelhanças, as identidades visuais também são consideravelmente parecidas:




Com as palavras "Drive" e "Vice City" em uma tipografia incrivelmente semelhante, também é interessante ressaltar a cor: ambas usam o rosa, uma tonalidade que 99,999999999% das vezes é relacionada com a feminilidade, mas que obras como essas, mesmo não tendo nada de femininas, caem muito bem!

Impresso aliado ao digital


A publicidade vem acompanhando o aperfeiçoamento das tecnologias digitaisr: QR code, internet, aplicativos de celular, compartilhamentos nas redes sociais, tudo isso vem sendo utilizado pela comunicação para promover marcas, divulgar uma campanha, produto, serviço ou até mesmo uma ideologia. Mas não é só o digital que vem sendo explorado pelas agências, o uso do digital aliado ao impresso, o mais antigo meio de se publicizar, vem se tornando uma prática comum em muitas campanhas.

Essa foi a estratégia utilizada pela Agência de Saúde no Quebec, Canadá, para chamar a atenção das pessoas para a sua Campanha que tinha o objetivo de incentivar as pessoas em construir suas carreiras na medicina voltada à saúde pública. As peças elaboradas para a campanha buscam conscientizar a população da importância desses profissionais. As peças foram veiculadas em pontos de ônibus e ela tinha um plug para que as pessoas pudessem conectar o seu fone de ouvido para escutar a mensagem da campanha. Ao plugar o fone, era reproduzida a seguinte mensagem:

“Eu sou coração do Kevin. Kevin desmaiou porque minha batida é irregular. Kevin vai ficar sem oxigênio no cérebro e sofrer um acidente vascular cerebral por causa da
minha arritmia”.

Ao final da mensagem o ouvinte é convidado a escolher a carreira proposta e o locutor disponibiliza o site (http://www.sauvedesvies.com/carriere-en-sante.shtml) que direciona a campanha para o mundo digital.
Uma outra Campanha que une o impresso ao digital é a da Concessionária Recreio elaborada pela RC Comunicação. Foi criado um anúncio impresso que utiliza o QR Code (colocar link que da acesso a postagem do Filipe sobre QR Code) para mostrar a facilidade de se comprar um carro novo na Recreio, destacando a sua localização. Por meio do QR Code o usuário descobria qual era a concessionária Recreio mais próxima.

Por Débora Vieira - Atendimento da CRIA e trainee de planejamento 

Marketing de Eventos



De feiras a mega estruturas, um dos setores que mais crescem no mundo é o de eventos. Dos mais diversos tipos e objetivos esses acabam por definir novos horizontes da publicidade e marketing estratégico.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto InterScience com os 100 maiores anunciantes do país Indicou que a propaganda tradicional vem perdendo terreno. O marketing de eventos está em destaque na segunda posição entre grandes anunciantes e terceiro entre verbas de comunicação.

Um mercado altamente rentável o qual inventa e reinventa setores como, por exemplo, o da música. É cada vez mais comum a realização de mega eventos no Brasil. Alternativa esta proveniente de gravadoras, selos e artistas para obter capital mesmo com os avanços da pirataria.

Eventos são momentos únicos que estimulam sentimentos, emoções e memórias. Encaixam perfeitamente no atual contexto da chamada “espetacularização da publicidade”, onde o envolvimento cada vez maior do público com a marca estabelece altos níveis de interatividade. O que se faz o diferencial como retorno em dias cada vez mais imersos em informação.

O papel do emprego de técnicas do marketing é de fundamental importância na diferenciação das propostas de eventos ao mercado consumidor, desde sua concepção até a manutenção do conceito pós realizado. Eventos agregam valor e geram negócios. Não são apenas fim, mas também meio na obtenção de objetivos dos participantes, patrocinadores, apoiadores e parceiros de negócios.
Gabriela Ferraz: “A aproximação marca/cliente, proposta pela realização de eventos, possibilita que a promoção seja realizada de forma imperceptível para o consumidor, criando elos que aproximam o consumidor e a empresa. A empresa que se aproxima do seu target, não só tem a oportunidade de conhecer o que o seu cliente quer, mas também quem ele é, do que ele gosta e o que ele gostaria que a empresa fizesse por ele. Nesse ponto a marca se torna muito mais do que o rótulo do produto, mas um estilo de vida”.

O primeira empresa a linkar sua marca à um evento foi o Free Jazz em 1985, depois disso, em 2003, houve um boom nesse setor. Tim Festival, Coca Cola Zone, Nokia Trends e Skol Beats  são alguns dos primeiros exemplos de festivais que tem como foco a interação e fidelização com o consumidor.

E cada vez mais comum no ramo a exploração de aspectos ecológicos em eventos. O termo sustentável circulante está freqüentemente ligado as marcas. Uma das práticas mais utilizadas sob esse aspecto é compensar as emissões de CO2 geradas pelo evento. A prática além de melhorar a imagem da marca em questão dá ainda a oportunidade do público de aderir bandeiras e se envolver em projetos de reflorestamento, cooperação e desenvolvimento.

Publicidade em jogo


Quem nunca passou horas jogando videogame não sabe o que é entrar em outra realidade, mas até que ponto esses jogos se ligam ao mundo exterior? 
Até a publicidade perceber que esse espaço de dentro dos jogos seria uma ótima forma de anunciar produtos e aumentar suas vendas.
A publicidade dentro de games (ou “In-game advertising “) não é algo tão inovador assim, mas os investimentos neste mercado chegou a mais de US$ 1 bilhão. Mas, quais as vantagens de colocar sua marca dentro realidade dos jogos? 



O público dos anúncios em games é muito direto.  Ao colocar sua marca dentro de um jogo, o anunciante passa a fazer parte, de maneira natural e descontraída, da realidade dos jogadores e possíveis consumidores, e por ser um universo ainda pouco explorado, esse tipo de veiculação seria um ótimo e lucrativo diferencial.
Outro fator que aponta para o sucesso deste tipo de publicidade, é que ao entrar na realidade dos games, a comunicação é praticamente constante e não agride o jogador de forma direta, passa a ser algo natural dentro do jogo.

Um exemplo de jogo em que esse tipo de publicidade aparece é o The Sims social 2, onde as marcas H&M e a Ikea possuem lojas reais, proporcionando uma interação do jogador com a marca em um espaço diferente, oferecendo seus produtos de forma idêntica ao mundo real. 



O mercado da publicidade em games está em crescimento evidente tanto no exterior quanto no Brasil, e o avanço das tecnologias dos consoles auxilia neste crescimento.  Jogadores aprovam este tipo de abordagem, pois afirmam que a inserção das marcas deixa os jogos mais realistas.Aliás, quem nunca quis lutar ( como avatar) sendo patrocinado por marcas grandiosas do mundo real como a Everleast? Ou correr com um carro da mesma marca de seu ídolo da fórmula 1? Há várias marcas que estão investindo nesse tipo de publicidade e as que já investiram estão colhendo os frutos, e com certeza, ainda jogaremos com muitas marcas famosas.

Por Karina Carvalho

Publicidade, facilidade e pizza


A cada dia que a tecnologia avança e os recursos digitais são desenvolvidos e aperfeiçoados, é
inevitável que a publicidade valendo-se de variados meios de comunicação, a utilize para melhor veicular  suas ideias e marcar ainda mais o produto na memória do consumidor. Nesse âmbito de inovação e
modernidade, um dos aspectos que o público mais aprecia e valoriza é a comodidade e eficiência, algo
essencial nesse meio movimentado, conectado e dinâmico ao qual muita gente está inserida.

Desse cenário em que a internet fornece amplo acesso e variedade, nessa profusão de produtos, que a
marca tenta se destacar utilizando-se dos mais diversos recursos e possibilidades.

Um dos serviços mais comuns hoje em dia é o delivery. Portanto, destaco duas redes de pizzaria que
incrementam o serviço com duas criativas formas de tecnologia diferentes.

A agência TBWA\RAAD em Dubai, criou para a rede Red Tomato Pizza um imã de geladeira onde você consegue pedir uma pizza em um simples apertar de botão. O chamado Vip Fridge Magnet, funciona por conexão bluetooth, e no momento que é acionado mostra o perfil e endereço do cliente, efetuando de forma automática o pedido mais frequente ou programado por ele anteriormente no site. Restando a ele apenas aguardar a pizza quentinha.


Outra iniciativa foi a da Domino’s Pizza em parceria com Crispin, Porter + Bogusky, que desenvolveram um aplicativo para iPad. O jogo possui o intuito do usuário criar sua própria pizza no menor tempo possivel, usando diversos molhos e complementos para deixar a pizza mais gostosa. O jogador pode competir online e tem a opção fantástica de pedir a pizza que acabou de criar.



Esses são só alguns exemplos de algo que alia a criatividade do serviço, a facilidade das tecnologias que se fazem interativas e um meio de fazer com que a marca de destaque no mercado.

Por Johnatan Ferreira

QR Code: uma tecnologia em potencial na publicidade


Inicialmente utilizado para catalogar diferentes partes na construção de veículos, hoje o QR Code está sendo utilizado na publicidade como uma forma de interação com o consumidor (o QR Code aí em cima, por exemplo, te direciona para a página inicial da Cria Jr). Mas primeiro, vamos entender rapidamente o que é e como funciona o QR Code.

Abreviação de Quick Result Code (em português, Código de Resultado Rápido), o QR Code é como um código de barras que, ao ser lido por um smartphone, direciona o internauta a um website, a uma foto, entre outros. E como essa tecnologia está sendo introduzida na publicidade? Vamos ver alguns exemplos.

Em 2011, a agência de publicidade alemã Scholz & Friends fez uma campanha que consistia em colocar um QR Code... em uma pizza! Sim, é verdade! A estratégia da agência, que estava precisando de novos membros em sua equipe de criativos digitais, consistia em enviar, gratuitamente, pizzas com QR Codes feitos de molho de tomate para funcionários de agências concorrentes. Ao ser captado pelo smartphone (que deveria ter acesso à internet), o código direcionava usuário a uma página da web que tinha informações sobre o programa de recrutamento da Scholz & Friends. O objetivo de tudo isso? Contratar pessoas já empregadas sem passar pelo desconforto das ligações misteriosas e situações desagradáveis.



Um caso ainda mais recente é a da cerveja Guinness. A empresa resolveu servir a cerveja em um copo com um QR Code. Com o copo vazio ou com uma cerveja normal (clara), o QR Code não poderia ser lido, mas, com Guinness (que é uma cerveja escura), o QR Code ficava visível e, quando lido, levava o usuário à página da marca na web, onde ele poderia baixar conteúdos exclusivos, saber das promoções, twittar, atualizar o status do Facebook, entre outros. Imagine só a curiosidade gerada pela marca e a visibilidade que teve na web.




Talvez o único problema dessa tecnologia seja a sua popularidade: em países como o Brasil, o número de smartphones ainda não é tão grande, logo, essa interação fica limitada a um pequeno grupo de consumidores. Ainda assim, o QR Code é uma tecnologia com muito potencial para ser explorada e, com o constante aumento das vendas de smartphones, tem tudo para se tornar cada vez mais comum nas propagandas.

Por Filipe Mendonça


Palestras gratuitas com o Tio Flávio Cultural

Quem mora em Belo Horizonte pode ficar ligado nas palestras e eventos promovidas pelo Tio Flávio. São todas gratuitas e proporcionam a interação entre as pessoas, o networking, o contato com profissionais da área e, é claro, muita informação interessante.


Mas quem é o Tio Flávio?
"Tio Flávio é o apelido de Flávio Tófani, que foi assim batizado pelos alunos como uma forma carinhosa de diferenciá-lo.  Pode-se dizer que o 'Flávio Tófani' é a razão social e o 'Tio Flávio' é o nome fantasia da mesma pessoa."


Eu e alguns membros da CRIA já fomos em algumas palestras e foram ótimas! Os profissionais trazem informações atuais sobre o mercado, apresentando tendências e expectativas.


A próxima palestra já rola no final desse mês (29/05), no Templuz e será sobre a prática do branding

Para maiores informações

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Ações de RSE.


Parcerias e ações de “Responsabilidade Social” são essenciais qualquer empresa. Bom, pelo menos é isso que pensam os membros da Cria UFMG Jr. A parceria com a creche “Casa do Homem de Nazaré” (CHN) é bastante valorizada pela empresa. Criada na década de 1970, a instituição de caridade já atendeu cerca de 870 crianças e adolescentes em quase 40 anos de história.

No dia 2 de maio, o Marketing da Cria UFMG realizou uma visita à Casa do Homem de Nazaré para entregar doações de alimentos e materiais escolares. Os membros conheceram as crianças, a estrutura da instituição e as atividades realizadas. Todos nós ficamos impressionados com a boa vontade dos voluntários em manter a creche e com a educação de todas as crianças e adolescentes da Instituição. A CHN promove diversas atividades com os jovens, dentre elas futebol, capoeira, aulas de violão, artes e informática, reforço escolar, entre outras.


Confira o Vídeo Institucional da CHN. 



@ de Interatividade

Já que 17 de maio foi o Dia Internacional da Internet, que tal explorar um pouco um dos principais benefícios que essa mídia nos proporciona?

A interatividade está, felizmente, se tornando cada vez mais presente na publicidade. Muitas agências estão percebendo que podem se envolver muito mais com o público on-line interagindo com ele do que simplesmente enfiando um anúncio bem no meio da “informação alvo” da pessoa. Muitas, inclusive, conseguiram que esse anúncio se torne a informação alvo.

Hoje dou um destaque para os vídeos interativos, que são cada vez mais numerosos na web. Esse tipo de vídeo (geralmente feito especificamente para a internet) objetiva proporcionar ao público uma experiência lúdica e ativa, onde ele pode personalizá-lo ao seu modo, com suas escolhas. Ou seja, quem assiste não somente assiste. Podemos intervir no vídeo e até mesmo escolher seu direcionamento e conteúdo.

Separei alguns ótimos exemplos de empresas que utilizaram vídeos interativos em suas campanhas:


Depois de um protesto de clientes da Johnson & Johnson contra o cancelamento da fabricação do o.b. Ultra em 2010, a empresa resolveu reintegrar a marca aos seus produtos e ainda produziu esse clipe como um pedido de desculpas. Nele você pode colocar seu nome e vê-lo durante o vídeo e ainda, se tiver a sorte de ter um nome mais comum, escutá-lo (sim, o cara CANTA seu nome).
                                        

Nesse vídeo de uma campanha da rede de pizzarias australiana Hell Pizza, você ajuda o entregador a fazer uma entrega bem no meio de um apocalipse zumbi por meio de escolhas que você faz por ele. Tente não morrer.


O terceiro exemplo é a continuação de uma das campanhas de vídeos interativos mais populares do youtube. É do corretivo Tipp-Ex e funciona como uma máquina do tempo em vídeo. Nele você pode escolher para qual ano o caçador e o “Mr. Bear” vão ser levados para comemorem o aniversário e então acompanhar a sequência (recomendo os anos 0, 1970, 2000 e 2002).

Apesar da produção ser muito mais complicada e trabalhosa, os vídeos interativos têm se mostrado muito eficientes no que diz respeito à atração do público para o anúncio. As pessoas assistem não como se fosse uma propaganda, e sim como um conteúdo interessante com o qual elas podem interagir. Além disso, como o envolvimento é maior, eles mostram-se muito mais persuasivos e memoráveis. 

Por Hyu Oliveira

Todos lê!


Você sabia que no dia 13 de maio é comemorado o #memeday?

A primeira vez que o termo meme foi utilizado foi no livro do zoólogo Richard Dakins," O Gene Egoísta", de 1976. Richard faz uma analogia entre os sistemas biológicos e os aspectos culturais difundidos em uma sociedade: assim como os genes, que se propagam de corpo em corpo, os memes é algo que se propaga de mente em mente, através da repetição e imitação de ideias.Ou seja,o meme nada mais é que uma "unidade de evolução cultural"que ao ser replicado, afeta o comportamento dos indivíduos.


Este tipo de gene cultural, ao ser absorvido por uma sociedade, pode sofrer alterações,uma vez que são orgânicos, e  suas modificações de sentido estão associadas a novos contextos, ideias,e plataformas.
Com o advento das redes sociais os memes adquirem uma importante atribuição no mundo virtual.Como a internet é uma plataforma dinâmica, ágil, a propagação e a invenção de novas  ideias, expressões é enorme, e cresce a cada dia. As famosas Range Faces, paródias de vídeos muito acessados,como as que foram feitas coma banda mais bonita da cidade e  as novas versões de sou foda e para nossa alegria, além das expressões como "Todos chora" "Vem gente" "Fica, vai ter bolo", entre outras, são exemplos de memes.É importante lembrar, porém, que os memes não se encontram somente no mundo virtual,mas a internet é sem dúvida um catalizador de propagação dos mesmos.


Deve-se tomar um grande cuidado para não confundir virais com memes. Como o próprio nome indica, virais são são unidades de informação que se espalham rapidamente, como um vírus.Já os memes, além de se espalharem, ganham novas versões, formatos e podem ter o significado alterado.
Empresas estão utilizando cada vez mais, os memes como estratégias de comunicação com  público alvo.Muitas marcas se veem atreladas a memes, porem nem sempre ser amplamente difundida nas esferas virtuais, sociais leva a um resultado positivo. Segundo Raquel Recuero, como os memes são extremamente mutáveis ,é necessário que o contexto no qual ele está inserido, associe a marca a algo de qualidade. Por exemplo, expressões como " Não é assim uma Brastemp" ou "É essa Coca-Cola toda"  adquirem sinônimo de algo bom, trazendo resultados positivos às marcas.


Há um perigo também, de o meme descartar ou re-significar partes. O caso dos Pôneis Malditos é um bom exemplo. Os bichinho fizeram sucesso, foram super comentados, não saia da cabeça de ninguém, mas quem se lembra do produto anunciado? Qual era o carro divulgado na campanha? Nesse acaso, os pôneis foram re-significados, exaltados, em detrimento do produto, que foi descartado.

Por isso, os memes como estrategia de vendas, deve ser  analisado criticamente em função do resultado esperado e do alcançado, uma vez que seus sentidos podem ser modificados, ou construídos.

Que tal dar uma olhadinha em 313 memes em 39 segundos? veja o vídeo abaixo!


Ficou curioso? quer saber quais são os memes do momento? Então corre para a memepedia do youpix.
Para saber mais sobre qualquer assunto de redes sociais,  e tudo que circula na intenert através de um olhar crítico,indico o  Blog da Raquel Recuero .


Playboy Tweetgrid


O Twitter é um meio fácil de se ter contato direto com o consumidor, além de ser  um pouco inovador no que se refere às campanhas interativas (não, não me esqueci do Facebook). É o que mostra a campanha Tweetgrid da Playboy. Para aumentar a sua presença na rede social e conseguir mais seguidores, a revista criou álbuns no seu novo perfil no Twitter com fotos exclusivas do ensaio da modelo argentina María Paz Delgado que só seriam reveladas de acordo com a participação dos usuários. O álbum era em formato de mosaico e, de acordo com o número de retweets que as pessoas dessem, novas imagens eram adicionadas, revelando o corpo da modelo.
Criada pela agência GREYGroup, de Buenos Aires, a ação foge daquele convencional "Twitter Patrocinado", no qual uma empresa contrata alguma celebridade e ela, por sua vez, divulga a marca em seus tweets - o que a Claro fez em parceria com Ronaldo Fenômeno, por exemplo.

A campanha em questão aconteceu durante a apresentação da modelo em um programa de TV argentino, também tendo repercussão em diversos países, como Chile, Canadá e Rússia.


Por Gabriella Braga- trainee de planejamento

É osso!

A Pedigree lançou uma campanha nas redes sociais para incentivar os internautas a adotarem um cachorrinho abandonado. A ação envolve as redes sociais mais utilizadas. Foi constatado que 60% das atualizações de status e comentários nas mídias sociais são reclamações. Sendo assim a Pedigree teve a seguinte ideia: você entra no site da Pedigree, seleciona a redes social (twitter, facebook ou e-mail) que seu amigo reclamão está e envia pra ele um vídeo relacionado à reclamação dele.
São 44 opções de vídeos, variando o tema da reclamação.

Tá aí o vídeo explicando toda a ação:



Um jeito muito bacana e divertido de incentivar a adoção dos cachorrinhos abandonados!

Pedestres distraídos pela DDB em 2008 e 2012



Estava fazendo uma visitinha ao site comunicadores Comunicadores e vi uma interessante campanha produzida pela Agência DDB Sydney para a Pedestrian Council of Australia. A campanha tenta conscientizar as pessoas sobre a atenção necessária no trânsito, pois o índice de acidentes causados por distrações é alto. A campanha é composta por três peças gráficas que de forma muito simples e chocante transmite bem esse recado. 





Porém, tive a impressão que já visto algo parecido antes. Procurei e com um pouquinho de trabalho encontrei um site que possui as fotos e as referências da campanha que me veio à cabeça. A campanha em questão foi produzida em 2008 pela mesma agência, DDB Sydney, a pedido da NSW Police Force (Polícia Australiana). 






 As peças retratam o mesmo problema e mostram jovens acidentados, estendidos no asfalto, com o fio do fone contornando o corpo, semelhante às marcações feitas quando há acidentes. Essa campanha foi premiada com o Leão de Bronze na categoria Outdoor
.

 Pelo visto a quantidade de acidentes envolvendo jovens distraídos continua alta e as campanhas cada vez mais chocantes. Embora,
 na minha opinião,a campanha de 2008 dispense palavras para compreender o problema.

Quais foram as suas impressões sobre as campanhas?
 
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