PRECIOSO LÍQUIDO

Em tempos de consumidores atentos e exigentes não é de se estranhar a entrada de produtos cada vez mais qualificados no mercado. Dos produtos que ganharam status nos últimos anos há um caso interessante e curioso que é o da água mineral. Há alguns anos, restaurantes e supermercados ofereciam duas opções de água mineral: natural ou com gás. Mas hoje, a conversa é beeem diferente.
Atualmente você pode escolher a água mineral que mais combina com você: saborizada, mais leve, encorpada, purificada, etc. Algumas águas ganharam classificação parecida com a que os vinhos recebem como notas de sabor e buquê. Outras entram na categoria bebidas funcionais podendo conter fibras, mais cálcio e menos sódio. A simples água mineral sofisticou-se, transformou-se em artigo de luxo.
E você já viu produto de luxo em qualquer embalagem? Claro que não. Algumas marcas de água mineral têm disponibilizado o precioso líquido em garrafas modernosas de grife assinadas por famosos estilistas, como no caso da Evian que já teve garrafas assinadas por Jean Paul Gaultier, Issey Miyake e Paul Smith.
No exterior, há casos de hotéis sofisticados que até contrataram sommeliers de água para recomendarem aos seus clientes as melhores águas dependendo dos pratos pedidos nos restaurantes.
Neste contexto quero indicar a campanha feita pela Tom Comunicação para a água mineral Cambuquira.
Na campanha a água é associada à arte. Tanto no vídeo quanto na mídia impressa tudo te leva ao mundo da arte.
A proposta é que a água mineral seja associada a uma obra de arte. Para tanto a agência fez uso de imagens de artistas mineiros reconhecidos no país como o quadro de Mônica Sartori, artista plástica e o grupo de dança 1º Ato. A escolha dos artistas de Minas deve-se a um desejo de retorno às origens da marca. Para quem não sabe, á água leva o nome da cidade mineira onde é diretamente captada.

http://www.tomcomunicacao.com.br/?p=5157




Gisa Portilho

Há Razões para Acreditar

É comum alunos, ou futuros alunos de comunicação, receberem de
algumas pessoas um olhar sarcástico acompanhado da seguinte citação :
“Mas por que você faz esse curso? Isso não dá dinheiro, não vale a
pena trabalhar nesse mercado ...” Pois é , mas de acordo com o vídeo
abaixo produzido pelo Clube de Criação do Rio de Janeiro há razões
sim, para acreditar que a publicidade é um ramo profissional muito
promissor. O vídeo , uma paródia de uma famosa campanha da Coca Cola,
teve o objetivo de divulgar o programa de estágios do Clube do Futuro.
A conclusão vem para contradizer todos os pessimistas da nossa
profissão e confirmar aquilo que nós já sabíamos :trabalhar com
propaganda, para nossa sorte e alegria, vale a pena! :)




Larissa Oliveira

O poder das advertências em maços de cigarros.




“O Instituto Nacional do Câncer revelou numa pesquisa feita em 2009 que cerca de 48,2% dos fumantes pensam em largar o vício ao ver as imagens veiculadas nos produtos”
“Maços de cigarro terão imagens mais forte. O objetivo da medida é reduzir o consumo de tabaco, responsável por 200 mil mortes por ano no Brasil.”
Notícias como essas fazem total sentido e parecem ser bastante óbvias, certo? Não é o que as pesquisas de Martin Lindstron dizem.
Em 2004, o publicitário Martin Lindstron liderou um teste de rastreamento cerebral com uma máquina que mede a quantidade de sangue oxigenado em uma parte do cérebro a partir de uma determinada atividade humana. Ao realizar uma tarefa específica, o cérebro requer mais combustível – principalmente oxigênio e glicose. Por isso, quanto mais uma região do cérebro estiver trabalhando, maior será o consumo de combustível e o fluxo de sangue oxigenado para aquela região. Portanto, o aparelho, denominado IRMf, permite aos cientistas determinarem áreas especificas do cérebro que estão trabalhando em um determinado momento. O teste foi aplicado em fumantes voluntários que eram submetidos a imagens de advertências ao cigarro e deveriam apertar um botão quando sentissem vontade de fumar.
Os resultados da pesquisa, que durou cerca de 3 anos e acumulou um custo de 7 milhões de dólares, deixaram todos os pesquisadores de queixo caído. Concluiu-se que todas as imagens de advertência ao cigarro não eliminava o desejo dos fumantes. Na verdade, o que se descobriu nos testes foi que as fotografias que acompanham os maços de cigarros haviam estimulado uma área do cérebro do fumante chamada nucleus accumbens, também conhecida como “ponto do desejo”. Essa região do cérebro é ativada quando o corpo deseja algo, exigindo assim quantidades cada vez mais altas do produto para se satisfazer e, as imagens, que tinham o objetivo de desestimular o fumo, na verdade encorajavam o fumante a ascender um cigarro.
Apesar dos esforços dos governos em campanhas antitabagismo e da proibição de propagandas de cigarros, as advertências acabam servindo, na verdade, como um instrumento de marketing para a indústria do tabaco e o fumante não larga o vício, mesmo tendo consciência dos resultados. Esse é o poder da propaganda e do marketing de influenciarem o consumo até quando esse não é o objetivo.

Marcelo Filizzola Dias

Interatividade, o futuro é agora


Você está sentado, assistindo “A fantástica fábrica de chocolate”, vendo aquela deliciosa cachoeira de chocolate e milhares de doces de dar água na boca. E então, durante o intervalo comercial, uma mensagem na TV diz “Experimente o novo chocolate Wonka, é só pegar!”, e você simplesmente estica o braço e experimenta o chocolate! Bom, acho que isso seria impossível, mas hoje já é possível interagir com a TV de formas impressionantes.
Na Coreia do Sul, uma rede de supermercados expôs imagens de produtos nos metrôs, por meio de um display virtual, e bastava o consumidor apontar para um produto e comprar através de seu smartphone.
Durante o Festival Cannes Lions deste ano, várias alternativas de se utilizar essas tecnologias foram apresentadas. Uma delas foi o Nuads, que utiliza o Kinect para permitir que o telespectador interaja com os anúncios. Por exemplo, durante um comercial de um automóvel, você dá um comando de voz e o Kinect te mostra onde está localizada a concessionária mais próxima.
Imagina como isso iria facilitar a vida do consumidor e engordar os lucros das empresas!
É a publicidade utilizando da tecnologia para ampliar a interatividade entre os meios e o público. Willy Wonka, o maior publicitário de todos os tempos, por enquanto.

Helena Corrêa

Ticket de estacionamento com sabor?

Quem nunca, ao entrar em um estacionamento, colocou o ticket na boca para manter as mãos livres e poder dirigir com segurança? Aproveitando esse hábito que é universal, A BBDO da Alemanha desenvolveu uma ação de marketing experiencial para promover a marca de chicletes Wrigley’s. O ticket apresenta uma camada bem fina de hortelã (referenciando o sabor "Extra Polar Fresh"), dando aquele gostinho de quero mais.

Mint parking tickets from Art Directors Club of Europe on Vimeo.



Quem nunca, ao entrar em um estacionamento, colocou o ticket na boca para manter as mãos livres e poder dirigir com segurança? Aproveitando esse hábito que é universal, A BBDO da Alemanha desenvolveu um ação de marketing experiencial para promover a marca de chicletes Wrigley’s. O ticket apresenta uma camada bem fina de hortelã (referenciando o sabor "Extra Polar Fresh"), dando aquele gostinho de quero mais.

Matheus Alves

E o nome?

A empresa Lexicon é uma das maiores empresas do mundo, em dar nomes aos produtos e serviços de outras empresas. É isso mesmo! O que eles fazem é analisar um produto e dar a ele um nome atraente e memorável. Pode parecer algo bobo e simples, mas faz uma grande diferença, pois é através do nome que reconhecemos os produtos.

Você compraria um MegaMail? Pois é justamente o nome que a RIM queria dar ao seu BlackBerry, antes de ser lançado. E convenhamos, MegaMail só transmite ansiedade, muito diferente de uma amora silvestre (blackberry). E que tal um 586? Esse era o nome do quinto processador da Intel, que foi renomeado para Pentium, que mistura "penta"em latim com titanium, um metal resistente, leve e robusto. E o nome que foi usado por muitos anos e varias versões do processador, afinal, ninguém iria se empolgar com um 986, não é?

O próprio PowerBook, pai dos computadores que usamos já passou por esse processo, e com certo ceticismo da Apple com o nome. Mas no final, ele foi aceito, pois apesar de serem apenas duas palavras, quando estão juntas se tornam algo único, além de ser simples e direto. Outros nomes de sucesso da Lexicon incluem Swiffer, para a Procter & Gamble e Dasani, para a Coca-Cola.

E como fazer um nome de sucesso? Segundo David Placek, fundador da Lexicon, em entrevista para o The New Yorker, o ideal é que seja curto, fácil de falar e o som são muito importantes. O objetivo é procurar qual história o cliente que contar com o seu produto, e encontrar um nome que corresponda a espectativa.







Branding

Um vídeo interativo e sobre o branding: a construção de uma marca.

What Is Branding Anyway? (legendado) from Daniel Campos on Vimeo.

 
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